segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Santa Maria, rogai por nós!

Que outra opinião supor? Às vezes, beira ao ridículo o trato da imprensa, nacional ou internacional, a respeito dos fatos.Que tem a ver a Copa do Mundo com uma boate em uma cidade até então desconhecida pela maior parte da população? Ou se supõe que haverá espetáculo pirotécnico dentro de um estádio capaz de pô-lo em chamas?

Tudo o mais que se diga é falar de boca aberta sobre o que não se sabe, ou não se sente. Os culpados são os mesmos que qualquer olhar absorto acusa: a banda, a boate e a prefeitura. Cada um com mais ou menos culpa. E, como bem definiu o Financial Times, "sempre há um idiota". Para eles, o silêncio basta.

Conclusão? Aquilo foi uma tragédia, que podia ter sido evitada, que foi por pleno descumprimento da lei, que a lei foi descumprida por falta de fiscalização? Ora, se não são esses os componentes de uma tragédia? Uma tragédia é uma tragédia. Devíamos saber compreender o momento, sentí-lo e refletir. Entretanto, nossa burra indignação faz esse tipo de paralelo. E para qualquer tragédia, não há paralelo.

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