quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A Noite é uma criança (Parte III)

Depois de ter experimentado alguns drinks na parte superior de "la Urban", voltamos para o salão térreo. As meninas - e já era hora -, começavam a ser bem assediadas pelos "chicos" e eu, obvio, devia deixar as moças à vontade para qualquer evento. Por isso, me afastei um bocado e puxei assunto com uma garota chilena. Não sei se posso dizer com certeza, mas considerando o ambiente, ali as pessoas não se falavam apenas para se falarem. Eu, entretanto, não tinha a menor pretensão de ir além de um papo (falou o santo), e creio que isso deixasse a moça menos empolgada comigo. Quem me conhece pessoalmente pode notar minhas largas rugas de preocupação.
Ora, a tal chilena, entretanto, não estava sozinha. Com ela estava, e não esqueça que estou usando codinomes, a Doce. Doce sim foi uma companhia agradável. Pensem os senhores como bem pensarem, pois só não digo se houve ou não houve algo além de um papo porque a curiosidade é um mal não só aos gatos. Ficamos lá, até um leve cutucão de Loira me chamar: "vamos pra outra 'disco!'". E fui. Não sem me despedir de Doce.
Sem muita demora, e eu já alto o suficiente, fomos a um lugar que estrangeiros não pagam entrada. Era o que faltava. Ali sim era um lugar de nível. Tocava apenas eletrônico, e dos bons (quem vê pensa que entendo do assunto). Mas, muitos homens. Sem muito ficarmos lá, o assédio à Linda e à Loira bem começaram. À Loira, vale dizer, não chegou qualquer rapaz, mas sim uma moça. E uma boa moça. Mas, não, não pense que minha nova amiga e companheira noturna curte esses lances. A experiência chilena prova o contrário. Creia.
Como sempre, não ficaria ali sem conhecer ninguém. Depois de rodar o lugar, me encontrei com ela: linda, loira, de olhos azuis e de uma voooz... Sim, há coisas que guardamos na memória não por capricho, mas por completa sedução dos sentidos. Repeti muitas vezes seu nome. Para vocês, Bela. Era colombiana e falava português. Inteligente. Simpática. E linda. Muito linda... Sem defeito? Não. Era simpática ao Palmeiras. Nem tudo é perfeito.
Bom... foi assim minha noite. No dia seguinte, meus amigos, eu conheci o Oceano Pacífico!

sábado, 4 de fevereiro de 2012

A noite é uma criança em Santiago (Parte II)

Desculpem não ter postado nesses dias. E não vou dar desculpa alguma, até porque não tenho. Esse calor de Guarulhos está me matando... Bom... bora saber como foi o fim da minha noite chilena?

Quem já saiu comigo sabe que eu não me contentaria com cerveja. Corona foi um aperitivo. Depois de ter bebido algo um pouco mais forte (não, não conto), comecei a ver aquele salão meio vazio se enchendo, mais e mais, e pude observar como os chilenos dançam. Ora, vocês me perguntam, que tipo de música toca lá? Eu estava numa balada, meus leitores, portanto não havia ali nenhuma música típica. Ouvimos remix de diversas músicas, locais e internacionais. Entre elas: "Ai se eu te pego" e "Chora, me liga". É... nem lá nos livramos das mesmas músicas. Mas o que me intrigou foi a dança.
Não, não era diferente daqui: dançavam como se dança música eletrônica. Mas os chilenos são muito mais animados que os brasileiros (estou me referindo ao gênero masculino do termo). E, acreditem, rebolam (não disse que bem) e procuram rebolar até o chão! E, por isso, eu fui desafiado por Linda e Loira a fazer o mesmo, se pudesse, melhor, a fim de representar nossa nação brasileira. E aceitei o desafio. Eu rebolei. Até o chão...
Depois disso, já era diversão. No andar superior de la disco, tomei um drink chamado Havana Sour, recomendadíssimo (!), por um barman que à Linda muito interessou. Ele fazia aquelas acrobacias que a mim pouco ou nada entusiasmam, mas enfim... Descemos.
E...
Amanhã eu termino. Mas já gostaria de adiantar que no próximo post falarei de algumas companhias que encontramos na noite de Santiago. Duas delas femininas. Hehe...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

A noite é uma criança em Santiago (Parte I)

Como havia dito, jantamos em uma lanchonete (não consigo chamar aquilo de restaurante) chilena. Mas a sensação daquele jantar foi o Pisco Sour. Uma delícia. Fiz questão de trazer e ainda pretendo fazer mais.
Gostaria que vocês me desculpassem uma escolha. Não é que o que fiz e que o que fizeram em minha companhia fosse errado, mas não podemos tratar da vida íntima de qualquer pessoa de qualquer modo. O blog não deve criar complicações. Pra quem quer que seja. Por isso, inventei uns apelidos que definem as minhas companhias desse dia. Ou melhor, dessa noite.
Chegando do jantar, encontrei minhas companheiras. As duas moram em São Paulo e, como eu, trabalham com educação. Vou chamá-las de Linda e Loira, não que Loira fosse loira mesmo. Mas, enfim... Saímos à procura da Urban, e fomos de táxi. O motorista, que além de nao ser simpatico era meio devagar pra entender, nos deixou no meio da Bella Vista e começamos a procurar. Linda e Loira me contaram suas aventuras durante as férias e é culpa delas eu querer retornar tão prontamente. Algo que me contaram, e é verdade, é que, com os brasileiros, os chilenos são super-educados. Perguntamos a um policial onde ficava "la disco Urban" e ele fez questão de nos ajudar. Pena que ele não sabia onde era.
 No final das contas achamos o lugar. Meu primeiro drink (não repitam isso, crianças) foi uma cerveja mexicana. Me deram a garrafinha com um pedaço de limão na boca (da garrafa...). Não entendi e me virei para as meninas que, simplesmente, empurraram o limão para dentro. Já gostei dali. De resto... bom... o resto eu conto amanhã.