sexta-feira, 30 de março de 2012

Viña del Mar (Parte II)


Não foi pouco que andamos da rodoviária de Viña até a areia. E o povo chileno pode nos proporcionar mais uma grata surpresa. À parada dos carros na avenida, que seguíamos da calçada, um casal começou a fazer apresentações acrobática, com técnica que eu, leigo, suponho serem impossíveis a amadores. Independente disso, mais uma riqueza entregue gratuitamente.


Costeamos a praia da rua, de onde vimos alguns castelitos encantadores. Sem, no entanto, perder de vista aquele mar, escuro e imenso que se apresentava a mim. Quando, enfim, chegamos a um lugar na areia, não resisti. Tirei as moedas do bolso e me lancei ao Oceano Pacífico. O único daquele grupo de quatro. Viver aquilo valia muito mais do que poder contar. E o que contar? Nada mais fiz que mergulhar. Mas mergulhar por si só já significa o bastante.

 Depois de levantar da água recordei. Desde Guarulhos, guardava las platas em minha doleira, deixando na carteira apenas valores menores. Lá estava Benjamin Franklin ensopado com a água gelada do Oceano Pacífico e, creio, nunca ele tivera tal oportunidade no Chile. Fui solidário.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Viña Del Mar (Parte I)

Ao fim daquela noite, fomos a uma lanchonete chilena onde as meninas se reabasteceram com "papas fritas". Eu, ainda alto, optei por um reabastecimento liquido e não me lembro de que tipo de suco. Mas, foi suco.
Dormi por três ou menos horas. Às 7h da manhã estava eu de pé e devidamente amochilado. Cheguei à sala principal do hostel e tomei meu café da manhã (cereais como os do Brasil, mas menos açucarados). Encontrando Midori, Danelon e João, parti para o metrô, e de lá até a rodoviária. Enquanto aguardávamos o ônibus que nos levaria a Viña Del Mar (litoral a 1h), fomos surpreendidos por uma dupla. Não era nem de ladrões, tampouco sertaneja. Os dois estacionados a meio metro de mim sacaram suas armas: dois violinos! E vieram belíssimos clássicos. O ônibus chegou, entramos. Midori e Danelon numa fileira dupla; eu e João em outra. E ali tive a mais longa conversa que trouxe do Chile. Conversamos, eu e João, por todo o trajeto. Escola, família, minhas experiências pessoais, expectativas. Muito proveitoso.
Acreditem, tenho uma de Viña inusitada! kkkkkk... esperem o próximo post.