sexta-feira, 30 de março de 2012

Viña del Mar (Parte II)


Não foi pouco que andamos da rodoviária de Viña até a areia. E o povo chileno pode nos proporcionar mais uma grata surpresa. À parada dos carros na avenida, que seguíamos da calçada, um casal começou a fazer apresentações acrobática, com técnica que eu, leigo, suponho serem impossíveis a amadores. Independente disso, mais uma riqueza entregue gratuitamente.


Costeamos a praia da rua, de onde vimos alguns castelitos encantadores. Sem, no entanto, perder de vista aquele mar, escuro e imenso que se apresentava a mim. Quando, enfim, chegamos a um lugar na areia, não resisti. Tirei as moedas do bolso e me lancei ao Oceano Pacífico. O único daquele grupo de quatro. Viver aquilo valia muito mais do que poder contar. E o que contar? Nada mais fiz que mergulhar. Mas mergulhar por si só já significa o bastante.

 Depois de levantar da água recordei. Desde Guarulhos, guardava las platas em minha doleira, deixando na carteira apenas valores menores. Lá estava Benjamin Franklin ensopado com a água gelada do Oceano Pacífico e, creio, nunca ele tivera tal oportunidade no Chile. Fui solidário.

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